Gentilhomme

Pensa- se que o fato masculino surgiu em meados do século XVII, tendo- se alterado ao longo do tempo. Sendo considerado no mundo ocidental como traje de trabalho ou para ocasiões mais formais, nos dias que correm os homens já não têm de seguir normas tão rígidas quanto à variação e conjugação de peças.

A verdade é que o protocolo existe e que vai sendo seguido com atenção, mas como todas as regras, também existe para ser quebrado. Daí podermos começar a ver uma série de incumprimentos das ditas regras, como o uso de blazer com calças menos formais, desconstruindo o fato; aplicação de padrões não tão clássicos, como por exemplo, trocar as sóbrias riscas de giz por riscas mais grossas, xadrez e para os mais excêntricos, flores, animal print, cores mais vibrantes invés do azul- escuro, preto e cinza.

O homem elegante pode usar estes padrões, pode até misturar padrões entre algumas peças, desde que saiba fazê- lo e mantenha outras lisas. O homem elegante vê- se através da imagem cuidada, é um facto, mas vê- se sobretudo através dos gestos. Isso sim nos diz se estamos perante um verdadeiro cavalheiro ou não.